Onde o compromisso com as evidências encontra o bem comum.
Ciência e fazer-coletivo.
Produção científica e produção criativa.
Quantitativo e qualitativo.
Público e político.
Indissociáveis.
Ciência viva e horizontalmente compartilhada
“Common”, o comum
A vontade de fazer junto, de fazer com e para o coletivo para o bem comum. Do ‘commons’ de Elionor Ostrom, reafirmamos a defesa de uma ciência horizontal e aberta, para ser compartilhada, debatida coletivamente e difundida.
Coletivo
A perspectiva de se fazer junto, em conjunto. Incentivamos o debate e a realização de novos arranjos para produzir diferentes avaliações sobre o mesmo tema.
Cientifico
Compromisso com a evidência. Propomos a existência de um banco de dados (“data”), acessível a qualquer interessado, permitindo que outros olhares sejam formados a partir do mesmo objeto.
MANIFESTO
Nosso coletivo-científico (sempre de braços dados) é um manifesto pelo esforço contínuo de reflexividade e de compreensão de mundos plurais (sempre no plural). Um combate feroz às tentativas de simplificação excessiva de coisas cujas naturezas são inerentemente complexas, como é o caso da sociedade brasileira. Às tentativas de apagamento de outras linguagens e de outras racionalidades. É, nesse sentido, um manifesto pela imaginação: a capacidade de conferir novos sentidos às coisas; de ver situações e objetos conhecidos sob uma nova luz - o único caminho que possibilita a inovação e a criação de outras realidades. Apenas com imaginação é possível construir respostas para perguntas que sequer foram feitas; para imaginar, é preciso sair do lugar, é preciso se ‘coletivar’.
Coletivar-se em torno da ciência de dados e das noções de ‘público’ e de ‘comum’ é tentar lançar um olhar mais inclusivo, cuidadoso e afetuoso para as diferentes questões que nos atravessam, para o que parece demasiadamente duro e para o que se apresenta como pretensamente neutro ou evidente. E, nesse processo, escancarar que tudo o que fazemos está ancorado em crenças e em valores (inclusive éticos).
CommonData é a junção de coisas que nunca deveriam ter sido separadas. Nos fizeram crer, por muito tempo, que alguns lugares não eram nossos e que alguns saberes não nos diziam respeito. Escolhemos transgredir [passar de um lugar a outro; ir além do termo prefixado; ir ao extremo do possível; cruzar voluntariamente e de forma consciente os limites]. Como disse Bell Hooks, “a linguagem é, também, um lugar de luta". Coletivemo-nos!
"Eu quase nada não sei. Mas desconfio de muita coisa"
- Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas
QUEM FEZ:
FUNDADORAS
Camila Fraccaro
Bacharel em Estatística pela UnB. Trabalha com dados e suas análises por mais de 10 anos em várias áreas. Era nômade digital antes de ser moda, analisando dados por onde para um pouquinho para respirar. Da Nova Zelândia trabalha no Canva e tem marcas na Air New Zeland, MDS e Open Knowledge Brasil.
Janaina Peres
Doutora e mestre em Desenvolvimento, Tecnologias e Políticas Públicas, pela UnB. Graduada em Turismo. Integra o Grupo de Pesquisa “Mirada ao Revés” e a Escola Livre em Gestão Social. É interessada em pesquisas "implicadas", sociocêntricas e multimetodológicas.
Lara Laranja
Mestre e Doutoranda em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional pela UnB , graduação em Direito pelo UniCEUB. Integra o Public Intelligence Laboratory (PI Lab / UnB). Concentra-se em gestão e governança, principalmente em relação ao SUS.
Luciana Guedes
Mestre e doutoranda em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional e bacharel em Estatística, pela UnB. Com dois pés de hard science nas humanas, pesquisa Infraestrutura, políticas educacionais, políticas de saúde e as correlações possíveis de se estabelecer.
Na mídia
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"Como pode ser tragédia a morte de um artista? E a morte de milhões, apenas uma estatística?" - Só Deus pode me julgar, MV Bill